O desmatamento no Cerrado gerou a emissão de mais de 135 milhões de toneladas de CO2, de janeiro de 2023 a julho de 2024. O volume que corresponde a 1,5 vezes o total produzido pela indústria brasileira a cada ano. O Maranhão é um dos Estados que aparecem no topo dos maiores responsáveis por tais emissões no bioma devido à destruição da vegetação.
Mais uma vez, o Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam) evidenciou o grande problema que o desmatamento na região apelidada de Matopiba – que compreende os Estados do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia – tem representado para o Cerrado.
O Maranhão aparece em segundo lugar, com 35 milhões de toneladas de dióxido de carbono expelidas e 301 mil hectares de vegetação nativa devastada. Conforme salienta o Ipam, o Estado também lidera as emissões originadas pelo desmatamento de formações campestres (6 milhões de toneladas).
Na lista da Matopiba, o Estado com o maior volume de dióxido de carbono liberado foi Tocantins, com mais de 39 milhões de toneladas. No total, 273 mil hectares foram desmatados, e, tanto em 2023 como em 2024, a unidade federativa liderou o ranking de emissões provenientes da derrubada de formações savânicas e florestais, que acabaram representando, juntas, 98% do total do Estado.
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